terça-feira, 27 de outubro de 2009

Simplesmente porque sim!




Quando a lua nasce, em noite de lua cheia,

Penso sempre nas histórias fantásticas de fantasias encantadas.


Quando a lua nasce e a tarde desaparece,

peço a Deus, que me faça viver um lindo sonho de amor.


Quando a lua nasce acompanhada da noite longa,

Vivo a fantasia de estar nos teus braços.


Quando a noite chega, e estou junto de ti,

perco-me nos teus braços, simplesmente porque sim.


E quando o sono chega, vem o sonho que torna infinita a sensação passada.


O sonho que me faz andar para a frente e confundir o que é realidade e fantasia.


Quando a lua parte para mais um dia de descanso,

Acordo com a saudade a pulsar dentro de mim.


Quando a lua parte







sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Sentimentos

Por vezes os nossos sentimentos ficam numa grande confusão!

Basta um simples olhar, um simples gesto ou mesmo um simples pensamento.

Ontem, foi um dos dias em que me senti num turbilhão de sentimentos.
Sentimentos esses que não os vou descrever.

O entardecer, causou-me tal nostalgia que queria que não anoitece-se
queria que o momento se estenda por mais alguns longos minutos.
Pensar, fez-me bem!
Estar, fez-me bem!
Ouvir, fez-me bem!
Mas quis dizer mais..., e as palavras não saíram,
As respostas a perguntas feitas, não surgiram.

Os sentimentos não foram expostos...
E no fim, queria que o momento não acabasse...

Preciso de mais momentos assim...
Ouvir a voz que me acalma...
Ouvir a voz que me coloca alerta ...


Por vezes a coragem foge, os sentimentos escondem-se.
As atitudes acabam por se perder na banalidade e rotina do dia a dia.

Os sonhos não se concretizam, tenta-se concretiza-los, mas raramente se consegue.
Este não se concretizou, concretizaram-se somente as acções que foram expostas em palavras, mas que não eram a realidade dos sonhos.

O entardecer possibilitou um pouco de tempo só para mim.
Sabes à quanto tempo não tinha o tempo só para mim?
Desde os primeiros tempos.

OBRIGADA...
Mas quero mais tempos assim.



terça-feira, 20 de outubro de 2009

O Espelho

Quem sou eu?
Quem sou eu? Pergunto a mim mesma.
Quando me olho ao espelho.
Não gosto do que vejo.

Não gosto de mim.
Em tempos que já lá vão, era bonita, elegante.

Agora....
O tempo passou por mim, as curvas bem feita do corpo feminino
que em tempo me pertenceram, desapareceram, dando origem a
um corpo marcado pelo cansaço, pelo passar da vida e das dificuldades.

O corpo que vejo ao espelho, não tem curvas, aquelas curvas bonitas de se verem.
Não gosto do meu corpo, não gosto do espelho que retrata a imagem que nele reflecte.

Tenho saudades do tempo em que era desejada.
Tenho saudades do tempo em que era uma menina/mulher bonita.

Mas os dissabores da vida, assim quiseram que me transforma-se numa figura banal,
Uma mulher como tantas outras, que existem por este mundo fora.
Uma mulher igual a outras mulheres, vulgares, sem beleza.

Quando me olho no espelho, pergunto-me a mim mesma como pode chegar a este ponto?
Quero mudar, voltar ao que era.
Não consigo,
Desespero.

Apetece-me gritar,
Gritar bem alto até conseguir partir o espelho que reflecte a minha imagem.
Mas os meus gritos não são ouvidos,
São gritos mudos.
E tenho como único espectador o Espelho.
Só ele é testemunha do meu desespero.
Só ele ouve o meu grito ensurdecedor.
Só ele me compreende.
Só ele me diz a verdade.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

METAMORFOSE

Esta noite, sonhei que era uma larva,
pequena, comprida e redonda,
que passo a passo tentava alcançar o ramo mais alto e mais longe do solo
para me poder isolar e esconder no seio do meu casulo.
isolar-me dos predadores
esconder-me do meu próprio olhar.
Quando o alcancei, dei por mim cansada e com sono
desejando não mais descer da altura mais alta do prado verde em que me encontrava.
Após muito esforço, consegui isolar-me dentro
do casulo que tinha para mim construído.
Adormeci...
Dormi, dormi, dormi...
Quando por fim acordei, senti-me apertada, e quis soltar-me.
Soltei-me, e caí, caí, caí,
a manta morta aproximava-se cada vez mais do meu frágil corpo,
pensei que seria o fim.
E de repente, senti-me a voar,
olhei ao meu redor e pensei, quem seria que me amparava?
Não vi nada.
Quando finalmente senti os meus pés tocarem no chão,
olhei para baixo e vi o meu reflexo na água cristalina.
Uma voz me segredou ao ouvido "És tu".
Era eu.
Mas que transformação!
Aquele bichinho, que não interessava a ninguém, tinha-se transformado.
Assim se transformava a minha vida.
Acordei! Pensei na pequena larva que se transformara!
Bastava um bater de asas ou um passo em frente para decidir o caminho.
Caminho esse que por vezes é tão rochoso, difícil, inseguro.
A transformação de uma vida pode ocorrer de um momento para o outro,
O desejo dessa transformação, não chega para fazer acontecer.
Temos de ser nós próprios a construir a mudança.
Quero dar esse salto, esse passo em frente.
Mas algo me impede.
És tu, sou eu?
Quero ir mais além.
Quero sentir a plenitude da paixão, do desejo, da vida.
Quero o mundo a meus pés, mas o meu mundo.
Quero-te.
Quero sentir a metamorfose da borboleta,
Que se esconde ainda em larva e renasce para a vida
Como uma das criaturas mais lindas que a natureza criou.

Dá-me a mão e faz o meu sonho acontecer.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Hoje sonhei contigo


Hoje sonhei contigo
Porquê? Não sei!

Hoje sonhei um sonho diferente,
Um sonho calmo,
Um sonho cheio de paz,
Um sonho lindo.

Sonhei que te tinha encontrado,
Vinhas na minha direcção, no meio da multidão.
Quando me viste, paras-te e teus olhos sorriram,
Teus lábios entreabertos não disseram nada,
Apenas sorriram.
Nunca eu tinha visto um sorriso tão lindo...

Deste-me a mão e eu segui-te,
Segui os passos teus sem colocar questões,
Sem perguntas e sem querer saber as respostas.

Coloquei minha vida nas tuas mãos.

Quando dei por mim,
Os meus pés pisavam a areia quente.
E caminhamos sem fim,
No local onde a areia se encontra com o mar.

Caminhamos em silêncio,
Sem palavras,
Lado a lado,
Com o mar, de um lado,
e a azáfama da cidade, do outro.

Caminhávamos em silêncio,
e esse silêncio tudo dizia.
Falava da saudade,
da falta que me fazes,
do amor que sentíamos,
e da paz que queríamos alcançar juntos.

Hoje sonhei contigo!
Sonhei com a tua pele,
Com a tua boca,
com o teu toque.

Sonhei com um anoitecer,
Num quarto à beira mar.

Olhavas para mim, sentado na cama.
E eu dormia em paz.

Hoje sonhei contigo.
e quando acordei,
desejei que o sonho se torna-se realidade.

Hoje sonhei contigo!