quarta-feira, 10 de março de 2010

PERGUNTARÁS UM DIA


Perguntarás um dia, o que quero de ti.
A minha resposta será porventura,
O silêncio que em mim corre,
Resposta irrisória, insignificante e demente
Será evasiva e ao mesmo tempo egoista,
Será unica e sem sentido.
Perguntarás um dia o que quero de ti.
Pois bem,
A resposta a essa questão, eu própria não a sei
A Resposta está fechada no mais profundo do meu ser.
Sei o que quero,
Não me sei expremir.
Meus sentimentos confusos, mesquinhos, egoistas,
Querem-te só para mim, sem o conseguir proferir e admitir.
Anseio pela tua presença, como preciso do ar que respiro,
Preciso de ouvir a tua voz, como preciso da água para viver,
Preciso do teu olhar, como preciso do sangue que me corre nas veias.
Perguntarás um dia o que quero de ti.
Quero a tua força, para encarar as dificuldades do dia a dia,
Quero o teu saber, para ser mais sábia, sensata, justa e verdadeira,
Quero a tua presença, para sobreviver junto da sociedade,
Quero o teu sorriso, para me acompanhar a cada hora, a cada minuto, a cada pulsação.
Só a tua voz me acalma,
Só a tua voz me inspira,
Só o teu olhar me aquece,
Só tu me entendes.
Só tu poderás responder á questão que me colocarás um dia.
O que quero de ti.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Sonhos perdidos

Nos meus sonhos perdidos,
Quero sentir o sabor dos teus lábios.

Nos meus sonhos perdidos,
Sabes a mel e baunilha!

Mas o que mais desejo,
É provar o teu sabor, sentir teus lábios nos meus,
Roubar-te um beijo e fugir.

Nos meus sonhos perdidos,
tudo o que desejo é estar junto de ti,
Deixar tudo para tráz e recomeçar.

Nos meus sonhos perdidos,
Anseio pela tua presença, tão rara...

Como queria que os meus sonhos perdidos,
o deixassem de o ser.

Nos meus sonhos perdidos, sonho com o teu olhar,
Com esses olhos que me prendem, que tocam minha face,
que me fazem querer mais.

Mas... e tu?
O que dizem os teus sonhos perdidos?
O que sou para ti?
Sentes o mesmo que eu sinto?

Como gostava de ser uma gota de sangue e saber o que te VAI NA ALMA.
Como gostava de ser uma lágrima que corre pela tua face.

Preciso de ti, preciso de te sentir junto de mim,
De ouvir tua voz,
De sentir a tua RESPIRAÇÃO na minha face, na minha boca.

quarta-feira, 3 de março de 2010

the reason



I'm not a perfect person
There's many things I wish I didn't do
But I continue learning
I never meant to do those things to you
And so, I have to say before I go
That I just want you to know
I've found out a reason for me
To change who I used to be
A reason to start over new

And the reason is you

I'm sorry that I hurt you
It's something I must live with everyday
And all the pain I put you through
I wish that I could take it all away
And be the one who catches all your tears
That's why I need you to hear
I've found out a reason for me
To change who I used to be
A reason to start over new

And the reason is you

I'm not a perfect personI
never meant to do those things to you
And so I have to say before I go
That I just want you to know
I've found out a reason for me
To change who I used to be
A reason to start over new

And the reason is you

I've found out a reason to show
A side of me you didn't know
A reason for all that I do
And the reason is you

"The Reason"
Hoobastank

segunda-feira, 1 de março de 2010

OLHEI-TE

OLHEI-TE

Hoje ao acordar, mais uma vez, pensei em ti!
E desejei adormecer de novo!

Mas o sono não veio, como que a fugir dos meus sentimentos
Olhei-te!

Deitado ao meu lado, dormias silenciosamente e em paz.
Os lençóis desarrumados e o leve aroma a ti pairava no ar!

Obriguei-me a levantar e como uma máquina autónoma
Apanhei minha roupa espalhada pelo chão!
Vesti-me no silêncio da madrugada com urgência e mais uma vez
Olhei-te!

Queria sentir a tua paz, serenidade, mas só sentia desassossego!
Um desassossego que me queimava a alma e me turvava o olhar.
Mas que me fazia sentir viva!

Recordei a tua pele junto da minha, o teu suor com sabor a sal.
A tua pele morna e suave. As tuas mãos percorrendo o meu corpo.
Fechei os olhos e recordei a noite de paixão vivida a teu lado.

Como queria apagar aquelas recordações da minha mente.
Mas teu nome aflorasse-me aos lábios.
Olhei-te!

No teu sono silenciosos sorris-te, como se me lesses os pensamentos!
Eras o meu vampiro!
Eras quem me sugava a alma, o pensamento,
Quem me satisfazia na minha sede de amar, de me sentir viva.

Acerquei-me da janela entreaberta e senti a bruma do mar na pele.
Encostei a face ao vidro frio e as lágrimas correram-me pela face
Acariciando-a, molhando-a antevendo a saudade da tua ausência!

O meu corpo frágil ansiava novamente estar nos teus braços, sentir-me segura!
Sentir que nunca mais iria ter medo, ter pena de mim própria.
Olhei-te!

Mas tu já não estavas…
Quis gritar, chamar por ti, dizer-te não vás…

Mas a voz não me saiu do peito.
E no silêncio da noite abri os olhos e acordei.